segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Partiste cedo de mais...

Até um dia HUGO....




Aquele que partiu
Precedendo os próprios passos como um jovem morto
Deixou-nos a esperança.
Ele não ficou para conosco
Destruir com amargas mãos seu próprio rosto
Intacta é a sua ausência
Como a estatua dum deus
Poupada pelos invasores duma cidade em ruínas
Ele não ficou para assistir
A morte da verdade e a vitoria do tempo
Que ao longe
Na mais longínqua praia
Onde só haja espuma sal e vento
Ele se perca tendo-se cumprido
Segundo a lei do seu próprio pensamento
E que ninguém repita o seu nome proibido...

1 comentário:

  1. sei que não vale de nada, é um cliché, mas é verdade que o tempo cura as feridas! beijo Cris!

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